quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
bandasubversão /-\
1) COMO E QUANDO SURGIU A BANDA SUBVERSÃO S/A.?
R: A banda foi criada na cidade paulista de Jundiaí, em 12 de dezembro de 1997, a partir de uma reunião feita por então militantes do Movimento Punk na região central da cidade, com o propósito de propagar em suas letras e atitudes a indignação contra o sistema mundial vigente, tanto político quanto humano, e visando indagar e explanar sobre as características humanas como um todo e suas lutas internas e externas. Utilizando-se, enfim, da expressão musical para propagar seus pensamentos e sentimentos em relação ao social e ao individual.
2) BEM SEI QUE VÇS TEM UMA LONGA ESTRADA NA CENA PUNK. ENTAO, ME DIGAM OQUE MUDOU NO MOVIMENTO PUNK DE HJ EM DIA?
R: Desde o início sempre vimos o movimento como uma rota para um ideal politizado que era atravessado pela revolta, muitas vezes passageira e imatura, de onde as facções se formavam para reunir pensamentos e idéias daquela minoria, mas sempre priorizando a coletividade. De modo que naquela época o que prevalecia era uma busca por informações, fosse por meio de livros, fanzines ou correspondências, já que as manifestações eram o ponto principal. As pessoas envolvidas não falavam apenas, mas agiam, sobretudo em defesa do movimento. Hoje, porém, apesar da globalização e das diversas facilidades trazidas pela tecnologia, infelizmente o que prevalece é o individualismo, nutrindo gangues que se degladeiam por seu ego, deixando a busca por informações em último plano. Assim o que vemos é um movimento desorganizado que fica nas roupas e cabelos da moda, não atingindo o verdadeiro ideal de origem, que era o anarquismo. Acreditamos, portanto, que hoje não há uma cena punk em que todos estejam engajados na mesma causa, mas sim alguns poucos indivíduos que encaram as bases do punk com seriedade.
3) ALEM DA BANDA, VÇS PARTICIPAM DE ALGUM MOVIMENTO PUNK ?
R: Não, pois acreditamos que qualquer divisão ou rótulo cala expressões que podem se apresentar muito positivas, não cabendo nosso julgamento. Carregamos a bandeira do movimento punk por muitos anos, mas nos armamos para isso com horas a fio de muita leitura crítica e discussões políticas. Mas chegamos a um ponto em que não admitimos mais compartilhar ações positivas com uma maioria avassaladora de atos individualistas que denigrem a imagem do movimento, por uma grande maioria de pessoas que não tem nada a ver com as premissas do punk e que nem sequer se dão ao trabalho de abrir um livro para obter um mínimo embasamento teórico sobre as questões tão sérias que o movimento tradicional aborda. Há um senso comum nas pessoas que prima por realçar o ruim e ignorar o bom, por exemplo: estamos cansados de ver vandalismos, “ganguismos” e crimes, cometidos por pessoas que se dizem punks, ganhando na mídia espaço de repercussão nacional, enquanto atos de solidariedade, como shows beneficentes, passam totalmente despercebidos. E como tais atos negativos são fruto da grande maioria dos supostos punks de hoje, nós optamos por não compartilhar rótulos, poupando-nos de pré-julgamentos. Além de que, acreditamos que os rótulos limitam muito as pessoas, não as deixando evoluir e expandir o conhecimento. Por isso rebatizamos a banda como Subversão S/A (Sociedade Anônima), pois não queremos fronteiras, mas sim interagir com o mundo e decidirmos o que nos serve ou não.
4) VÇS EDITAM ZINE ? SE EDITAM, COMO PODEMOS CONSEGUIR?
R: Durante vários anos produzimos e divulgamos os coletivos aperiódicos “Consciência Libertária” e “Altruísmo sem Fronteiras”, além da farta distribuição de impressos de uma página que fazíamos nos nossos shows. Também gostávamos de explanar sobre os diversos temas que tratamos nas letras e polemizávamos isso entre cada uma das músicas. Mas ouve um tempo em que o público deixou de ouvir e percebemos que ninguém mais estava interessado. Nós falávamos ao vento, enquanto um vomitava aqui, outro brigava dali, e outro pedia pra tocar Raul. Percebemos então que nosso trabalho estava sendo jogado fora e não publicamos mais nossos zines, deixando as idéias para ser faladas pessoalmente a quem se interesse a nos ouvir, seja quem for, punk ou não.
5) VÇS TEM MATERIAL GRAVADO E COMO PODEMOS CONSEGUIR?
R: Temos três eps gravados – “Subvertendo e Anarquizando”, “Grito de Alerta” e “Devastação Nuclear”. Além da participação no Tributo ao DZK, no Anti-Tributo ao Excomungados e na Coletânea Punkrusp/Uspícios. E estamos seguindo para o lançamento do cd, que sairá neste ano. Entrando em contato conosco pelo e-mail, Orkut, ou myspace, enviaremos esse material a quem se interessar.
6 ) O ESPAÇO S/A DE VÇS?
R: Bem, queremos agradecer ao “Lutadores da Liberdade” pelo espaço e oportunidade de falarmos sobre nosso trabalho. Esperamos ter sido compreendidos em nosso propósito e proposta atual, e para aqueles que se interessarem em conhecer-nos mais um pouco, sejam bem vindos aos canais da Família Subversão S/A. Será um prazer.
Orkut:
www.myspace.com/subversaosa
subversão.sa@bol.com.br
R: A banda foi criada na cidade paulista de Jundiaí, em 12 de dezembro de 1997, a partir de uma reunião feita por então militantes do Movimento Punk na região central da cidade, com o propósito de propagar em suas letras e atitudes a indignação contra o sistema mundial vigente, tanto político quanto humano, e visando indagar e explanar sobre as características humanas como um todo e suas lutas internas e externas. Utilizando-se, enfim, da expressão musical para propagar seus pensamentos e sentimentos em relação ao social e ao individual.
2) BEM SEI QUE VÇS TEM UMA LONGA ESTRADA NA CENA PUNK. ENTAO, ME DIGAM OQUE MUDOU NO MOVIMENTO PUNK DE HJ EM DIA?
R: Desde o início sempre vimos o movimento como uma rota para um ideal politizado que era atravessado pela revolta, muitas vezes passageira e imatura, de onde as facções se formavam para reunir pensamentos e idéias daquela minoria, mas sempre priorizando a coletividade. De modo que naquela época o que prevalecia era uma busca por informações, fosse por meio de livros, fanzines ou correspondências, já que as manifestações eram o ponto principal. As pessoas envolvidas não falavam apenas, mas agiam, sobretudo em defesa do movimento. Hoje, porém, apesar da globalização e das diversas facilidades trazidas pela tecnologia, infelizmente o que prevalece é o individualismo, nutrindo gangues que se degladeiam por seu ego, deixando a busca por informações em último plano. Assim o que vemos é um movimento desorganizado que fica nas roupas e cabelos da moda, não atingindo o verdadeiro ideal de origem, que era o anarquismo. Acreditamos, portanto, que hoje não há uma cena punk em que todos estejam engajados na mesma causa, mas sim alguns poucos indivíduos que encaram as bases do punk com seriedade.
3) ALEM DA BANDA, VÇS PARTICIPAM DE ALGUM MOVIMENTO PUNK ?
R: Não, pois acreditamos que qualquer divisão ou rótulo cala expressões que podem se apresentar muito positivas, não cabendo nosso julgamento. Carregamos a bandeira do movimento punk por muitos anos, mas nos armamos para isso com horas a fio de muita leitura crítica e discussões políticas. Mas chegamos a um ponto em que não admitimos mais compartilhar ações positivas com uma maioria avassaladora de atos individualistas que denigrem a imagem do movimento, por uma grande maioria de pessoas que não tem nada a ver com as premissas do punk e que nem sequer se dão ao trabalho de abrir um livro para obter um mínimo embasamento teórico sobre as questões tão sérias que o movimento tradicional aborda. Há um senso comum nas pessoas que prima por realçar o ruim e ignorar o bom, por exemplo: estamos cansados de ver vandalismos, “ganguismos” e crimes, cometidos por pessoas que se dizem punks, ganhando na mídia espaço de repercussão nacional, enquanto atos de solidariedade, como shows beneficentes, passam totalmente despercebidos. E como tais atos negativos são fruto da grande maioria dos supostos punks de hoje, nós optamos por não compartilhar rótulos, poupando-nos de pré-julgamentos. Além de que, acreditamos que os rótulos limitam muito as pessoas, não as deixando evoluir e expandir o conhecimento. Por isso rebatizamos a banda como Subversão S/A (Sociedade Anônima), pois não queremos fronteiras, mas sim interagir com o mundo e decidirmos o que nos serve ou não.
4) VÇS EDITAM ZINE ? SE EDITAM, COMO PODEMOS CONSEGUIR?
R: Durante vários anos produzimos e divulgamos os coletivos aperiódicos “Consciência Libertária” e “Altruísmo sem Fronteiras”, além da farta distribuição de impressos de uma página que fazíamos nos nossos shows. Também gostávamos de explanar sobre os diversos temas que tratamos nas letras e polemizávamos isso entre cada uma das músicas. Mas ouve um tempo em que o público deixou de ouvir e percebemos que ninguém mais estava interessado. Nós falávamos ao vento, enquanto um vomitava aqui, outro brigava dali, e outro pedia pra tocar Raul. Percebemos então que nosso trabalho estava sendo jogado fora e não publicamos mais nossos zines, deixando as idéias para ser faladas pessoalmente a quem se interesse a nos ouvir, seja quem for, punk ou não.
5) VÇS TEM MATERIAL GRAVADO E COMO PODEMOS CONSEGUIR?
R: Temos três eps gravados – “Subvertendo e Anarquizando”, “Grito de Alerta” e “Devastação Nuclear”. Além da participação no Tributo ao DZK, no Anti-Tributo ao Excomungados e na Coletânea Punkrusp/Uspícios. E estamos seguindo para o lançamento do cd, que sairá neste ano. Entrando em contato conosco pelo e-mail, Orkut, ou myspace, enviaremos esse material a quem se interessar.
6 ) O ESPAÇO S/A DE VÇS?
R: Bem, queremos agradecer ao “Lutadores da Liberdade” pelo espaço e oportunidade de falarmos sobre nosso trabalho. Esperamos ter sido compreendidos em nosso propósito e proposta atual, e para aqueles que se interessarem em conhecer-nos mais um pouco, sejam bem vindos aos canais da Família Subversão S/A. Será um prazer.
Orkut:
www.myspace.com/subversaosa
subversão.sa@bol.com.br
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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